O povo anda a dormir desde 25 de Abril de 1974. Desde essa altura que as pessoas estão a marimbar-se para o país. Perderam-se ideais nacionais e quer-se é dinheiro no bolso. As pessoas são egoístas. Quanto mais ricos melhor, os outros que se lixem. A fossa entre ricos e pobres está a alargar a olhos vistos. As empresas multinacionais estão a abandonar Portugal e a despedir pessoas às centenas de cada vez para irem para países onde a mão-de-obra é mais barata... O poder/dinheiro é inversamente proporcional à compaixão, compreensão e solidariedade. Parece que quanto mais pobres somos mais queremos ajudar quem precisa e os ricos estão a caga-se para isso e ainda atacam os pobres para ver se ganham mais. Como já ouvi dizer (não me lembro onde) "se a merda valesse dinheiro, os pobres nem cu tinham".
A culpa da chegada do FMI a Portugal não é só do Sócrates nem só do Passos-Coelho nem só do Portas nem só do Louçã nem só do Jerónimo de Sousa. A culpa é de quem os pôs na assembleia e de quem nem sequer vai às urnas. Os nossos antepassados viveram numa luta debaixo de uma ditadura para terem direito a votar e agora dão-lhes uma facada nas costas não fazendo nada... Gente sem escrúpulos há em todo o lado e é essa gente sem escrúpulos que concorre aos poleiros políticos porque sabe que a população é estúpida e não vota e basta-lhe meia-dúzia de cães, também eles sem escrúpulos, a irem votar neles.
Não tenho nada contra o FMI. É uma organização muito importante. Toda a gente comete erros e o FMI pode ajudar em alguns imprevistos. Só há uma coisa que me faz confusão com esta intervenção do fundo em Portugal: a origem do problema. Eu não me importava se estivéssemos pobres e miseráveis a precisar o FMI se o dinheiro tivesse sido devidamente investido. Deve investir-se SOBRETUDO na educação e na saúde. Se estivéssemos pobres por ter havido grandes investimentos nessas áreas eu não me importava porque sabia que no futuro os meus filhos e netos iam ter uma boa vida e que iam pôr este país a trabalhar como uma super-potência mundial. Mas esse dinheiro é gasto em jantares chorudos entre deputados, carros de luxo para o pessoal de São Bento, submarinos inúteis (por estarem a cair de podre), envio de tropas para as guerras dos outros, subsídios de inserção social que não insere ninguém em lado nenhum a não ser estrangeiros em guetos. Estes 2 últimos são os que me fazem mais confusão. Em primeiro lugar, eu tenho um lema que toda a gente acho que aplica: se não te consegues sustentar a ti mesmo, não tentes sustentar os outros. Se não conseguimos arranjar sustento para as pessoas que já temos em Portugal com que lata é que vamos buscar estrangeiros para os sustentar também? É que essas pessoas vêm para os tais guetos (ou, eufemisticamente, bairros sociais), não trabalham, recebem dinheiro do estado e ainda impõem a cultura deles no nosso país. O argumento do Estado é o facto de as populações imigrantes terem mais tendência a reproduzir-te e, portanto, sobem a taxa de natalidade. Tudo bem, mas o processo de aculturação dessas pessoas é difícil para alem do facto de não produzirem a curto prazo (e questiono-me se a longo prazo) e alterarem a cultura portuguesa. Tenho uma ideia, que tal darem o dinheiro que dão aos imigrantes aos portugueses que tenham, por exemplo, mais de 3 filhos? É muito mais provável que essas pessoas continuem a trabalhar e a criar os filhos que futuramente irão frequentar óptimas escolas públicas com o dinheiro que não vai ser gasto em guerras, luxos ou no bolso dos banqueiros e políticos mas sim na criação de excelentes escolas e formação de óptimos professores. Essas crianças serão medicamente tratadas em hospitais perfeitamente equipados e com os melhores médicos da Europa e do mundo formados nas excelente universidades portuguesas.
Com isto o FMI não põe cá os pés.
É preciso o povo acordar para a vida.
Tenho pena não entender muito de politica mas ao menos entendi o que li... E realmente...
ResponderEliminar"Só lembro uma coisa: Portugal é membro do FMI desde 1963, há quase 50 anos. Durante este tempo todo, só recorreu três vezes à ajuda de emergência do Fundo. Em 1977, 1983 e agora em 2011. O que houve em comum nas três situações? Governos socialistas."
Isto diz tudo =O