quarta-feira, 13 de abril de 2011

FMI

   Pois bem, não podia deixar de falar disto...


   O povo anda a dormir desde 25 de Abril de 1974. Desde essa altura que as pessoas estão a marimbar-se para o país. Perderam-se ideais nacionais e quer-se é dinheiro no bolso. As pessoas são egoístas. Quanto mais ricos melhor, os outros que se lixem. A fossa entre ricos e pobres está a alargar a olhos vistos. As empresas multinacionais estão a abandonar Portugal e a despedir pessoas às centenas de cada vez para irem para países onde a mão-de-obra é mais barata... O poder/dinheiro é inversamente proporcional à compaixão, compreensão e solidariedade. Parece que quanto mais pobres somos mais queremos ajudar quem precisa e os ricos estão a caga-se para isso e ainda atacam os pobres para ver se ganham mais. Como já ouvi dizer (não me lembro onde) "se a merda valesse dinheiro, os pobres nem cu tinham".
   A culpa da chegada do FMI a Portugal não é só do Sócrates nem só do Passos-Coelho nem só do Portas nem só do Louçã nem só do Jerónimo de Sousa. A culpa é de quem os pôs na assembleia e de quem nem sequer vai às urnas. Os nossos antepassados viveram numa luta debaixo de uma ditadura para terem direito a votar e agora dão-lhes uma facada nas costas não fazendo nada... Gente sem escrúpulos há em todo o lado e é essa gente sem escrúpulos que concorre aos poleiros políticos porque sabe que a população é estúpida e não vota e basta-lhe meia-dúzia de cães, também eles sem escrúpulos, a irem votar neles.

   Não tenho nada contra o FMI. É uma organização muito importante. Toda a gente comete erros e o FMI pode ajudar em alguns imprevistos. Só há uma coisa que me faz confusão com esta intervenção do fundo em Portugal: a origem do problema. Eu não me importava se estivéssemos pobres e miseráveis a precisar o FMI se o dinheiro tivesse sido devidamente investido. Deve investir-se SOBRETUDO na educação e na saúde. Se estivéssemos pobres por ter havido grandes investimentos nessas áreas eu não me importava porque sabia que no futuro os meus filhos e netos iam ter uma boa vida e que iam pôr este país a trabalhar como uma super-potência mundial. Mas esse dinheiro é gasto em jantares chorudos entre deputados, carros de luxo para o pessoal de São Bento, submarinos inúteis (por estarem a cair de podre), envio de tropas para as guerras dos outros, subsídios de inserção social que não insere ninguém em lado nenhum a não ser estrangeiros em guetos. Estes 2 últimos são os que me fazem mais confusão. Em primeiro lugar, eu tenho um lema que toda a gente acho que aplica: se não te consegues sustentar a ti mesmo, não tentes sustentar os outros. Se não conseguimos arranjar sustento para as pessoas que já temos em Portugal com que lata é que vamos buscar estrangeiros para os sustentar também? É que essas pessoas vêm para os tais guetos (ou, eufemisticamente, bairros sociais), não trabalham, recebem dinheiro do estado e ainda impõem a cultura deles no nosso país. O argumento do Estado é o facto de as populações imigrantes terem mais tendência a reproduzir-te e, portanto, sobem a taxa de natalidade. Tudo bem, mas o processo de aculturação dessas pessoas é difícil para alem do facto de não produzirem a curto prazo (e questiono-me se a longo prazo) e alterarem a cultura portuguesa. Tenho uma ideia, que tal darem o dinheiro que dão aos imigrantes aos portugueses que tenham, por exemplo, mais de 3 filhos? É muito mais provável que essas pessoas continuem a trabalhar e a criar os filhos que futuramente  irão frequentar óptimas escolas públicas com o dinheiro que não vai ser gasto em guerras, luxos ou no bolso dos banqueiros e políticos mas sim na criação de excelentes escolas e formação de óptimos professores. Essas crianças serão medicamente tratadas em hospitais perfeitamente equipados e com os melhores médicos da Europa e do mundo formados nas excelente universidades portuguesas.

   Com isto o FMI não põe cá os pés. 
   É preciso o povo acordar para a vida. 
   Só lembro uma coisa: Portugal é membro do FMI desde 1963, há quase 50 anos. Durante este tempo todo, só recorreu três vezes à ajuda de emergência do Fundo. Em 1977, 1983 e agora em 2011. O que houve em comum nas três situações? Governos socialistas.

  Portugal, abre o olhos e vai às urnas. Não deixes os cagões ir para o poder enxer o cu de dinheiro NOSSO.

Por Portugal, sempre!

domingo, 10 de abril de 2011

Mal-entendidos...

Boas, mais uma vez...

quero rectificar umas coisas em relação ao ultimo post...
Pessoas criticaram o que eu disse dizendo que eu fui hipócrita ao escrever aquilo porque eu julgo muito as pessoas pelas aparências e faço apreciações...
Pois bem, não nego que as faça mas há um motivo para isso, alias, há 2: primeiro que eu digo que um homem que esteja vestido habitualmente de mulher é homossexual porque NORMALMENTE é isso que acontece. E depois eu costumo ser irónico e dizer "ai que lindo que estou" quando vejo pessoas que estejam vestidas fora do comum e que eu não goste. Simplesmente as pessoas não sabem distinguir gosto de discriminação. Eu não discrimino as pessoas que tenham aparência que não me agrade, simplesmente não gosto de ver. Acho que tenho esse direito. Há muita gente que acho feia e no entanto são excelente pessoas.
Cada um é como é. Somos livres de gostar ou não. Só há um motivo que nos pode levar a não gostar de alguém: a sua personalidade. Nunca me ouviram dizer que não me dou com alguém porque esse alguém é esquisito e que não quero ser visto perto de alguém assim. só temos direito a não gostar e a nos afastarmos de alguém quando a maneira de a pessoa ser não nos agrada.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Moda, sob a minha visão.

   Olá,

em primeiro lugar queria pedir desculpa pela demora na criação de um novo tópico. A razão é simples: falta de motivação. Vou tentar não repetir a façanha...

   Neste tópico vou falar da moda e do que a envolve, a começar pela fraqueza do povinho, e não só. Digo isto porque a população não tem ideias próprias. Há necessidade de seguir um modelo padrão criado por alguém que disse que era assim, e pronto... Não falo apenas de roupa, porque há modas para todos os gostos: decoração da casa, estilos de música ou cantores, estilos de vida, expressões utilizadas, modo de andar e, claro, o que vestir, entre muitos outros.

   Há sempre alguém por trás destas situações quer sejam os consultores de moda ou os próprios criadores. Mas, o que é realmente a moda?? Para começar é algo imposto. Regras sobre o que usar e como gerir a nossa vida. Não nos podemos vestir de certas maneiras porque isso não estaria na moda e toda a gente ficaria a olhar-nos de lado ao andarmos na rua. "Aquela pessoa é muito estúpida, olha como é que anda. parece sei lá o quê". Isto já eu ouvi muitas vezes. A moda não é mais do que superficialidade e as pessoas seguem-na para serem bem vistas e aceites na sociedade. Não acreditam? Ora vejamos um exemplo simples: entramos numa instituição bancária e depara-mo-nos com uma figura atrás de um balcão pronto para nos atender, com um sorriso nos lábios, com umas calças de ganga com buracos, uma t-shirt laranja e uns Air Max verdes... "Olhe, desculpe... há alguém aqui para me atender? que técnico tão labrego... bela fatiota... só porque é técnico de computadores já se sente no direito de estar no lugar do empregado do banco...". No entanto esse senhor é tão competente como aquele que veste fato e gravata. O que vestimos não muda quem somos. A mentalidade das pessoas está feita para que as aparências façam com que tiremos conclusões precipitadas acerca de alguém ou alguma coisa. Para além conhecer outra pessoa deve olha-la nos olhos e interagir directamente, o resto não é importante.
   Outra situação que eu não compreendo nesta história é o conforto aplicado à moda. É muito raro vermos algo dentro da moda que seja feito para ser agradável a quem vê e a quem veste ao mesmo tempo. Os saltos altos são o exemplo clássico de algo que para além de ser desconfortável vai para além disso; é algo que é nocivo para a saúde de quem os usa.
   Acima disto tudo há a questão do dinheiro. O preço que se paga por uma peça que corresponde mais ao padrão estabelecido é muito maior do que uma peça "qualquer". Comprar, por exemplo, sapatos novos constantemente porque os anteriores "passaram de moda" é algo bastante comum, bem mais que aquilo se pensa. 

   O facto é que estamos numa época em que o dinheiro não dá para tudo e temos que deixar esses caprichos inúteis de lado para dar valor ao que realmente importa: sermos nós próprios, genuínos e verdadeiros com o que somos e com os nossos princípios. Temos que ser aceites pela sociedade pelo que somos e não pelo que a "máscara" da moda nos dá a hipótese de parecer ser. Estamos cá para o bem e para o mal. O que temos de bem deve ser mostrado e o que temos de mal não deve ser escondido. Afinal, todos temos defeitos e se nos esforçarmos por esconde-los podemos ficar muito mal vistos se um dia não os conseguirmos esconder mais.